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A Medicina constitui-se de um conjunto de conhecimentos técnico-científicos, oriundos das Ciências Biológicas, direcionadas ao saber médico e da experiência clínica, que fundamentam e organizam a pesquisa e a prática médica cotidiana, nos diversos âmbitos em que é exercida. Associam-se a essa prática e a direcionam, valores e padrões reconhecidos e compartilhados pelo conjunto de seus profissionais.
O exercício da profissão associa os conhecimentos médicos permanentemente renovados numa visão humanista e social às formas de se conduzir em situações de atendimento que se expressam em sua postura profissional, sempre pautada pelas exigências de cada momento histórico, solicitando do profissional a capacidade de atuar em Unidades de Saúde em graus variados de complexidade, desenvolvendo ações junto às comunidades existentes em sua área de atuação, individuais e coletivas.
Os conhecimentos do homem, da ciência, da sociedade, do ambiente, da saúde e da doença, contribuem, assim, para o enriquecimento do campo de atuação do médico e de sua prática, propiciando o trabalho cooperativo com as equipes de saúde, com os profissionais afins, com os pacientes, com a família e com a comunidade.
O Curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos – Humanitas está atento à necessidade de responder a estas exigências hoje colocadas para a educação médica. Algumas dessas encontram correspondência em disposições constitucionais, legais e ordenamentos dos Ministérios da Educação e da Saúde. Outras vêm sendo colocadas pelo desenvolvimento das sociedades contemporâneas, tais como a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVale) (São Paulo, 2012), cujo maior município é São José dos Campos, SP. – Brasil, pelo acelerado desenvolvimento científico tecnológico, pelas necessidades crescentes de atendimento da população e, de forma especial, pelas novas concepções que organizam e configuram o campo médico. Esse conjunto de fatores se relaciona a:
- Urgência de estender o atendimento de saúde a faixas crescentemente ampliadas dos diferentes segmentos populacionais;
- Necessidade de implantar com qualidade o curso médico de modo a garantir a assistência adequada à população, pautada em altos padrões de qualidade sensíveis às condições econômicas e socioculturais da população na abordagem do processo saúde-doença;
- Necessidade de repensar a formação profissional, realizando-a em consonância com as modernas concepções da Medicina e a ela incorporando o desenvolvimento das capacidades e habilidades compatíveis com as condições do mundo do trabalho. Tais aspectos exigem das instituições de formação médica, o desenvolvimento e a implantação de estruturas, processos e mecanismos flexíveis e ágeis, que possibilitem revisões e ajustes periódicos;
- Necessidade de correlacionar a formação profissional, por meio de seus cursos, currículos, programas e dinâmica metodológica, com as condições de vida da população, considerando-se os diferentes grupos e segmentos sociais que buscam atendimento;
- Exigências de aumento da eficiência dos recursos aplicados para fazer frente às novas demandas da sociedade;
- Necessidade de viabilizar, por competência, os novos modelos de formação preconizados pelas DCN de 2014 (Brasil, 2014a) e contribuir com eficácia para os programas e políticas nacionais e regionais na área da saúde.